Aula de história: Satuba 62 anos de emancipação!
Disciplina:
História
Orientações:
1ºNÃO PRECISA COPIAR O TEXTO
2º Leia o texto com atenção e
depois responda a atividade;
3º Copie as questões e respostas
no caderno;
4º Qualquer dúvida anote em seu
caderno e em nossa próxima aula vamos corrigir.
SATUBA, 62 ANOS DE
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA!
A emancipação política de uma cidade é
o momento em que um município deixa de ser um distrito subordinado a um município
de origem e passa a ter autonomia administrativa. Isso foi o que aconteceu com
a nossa cidade em 1960, quando Satuba separou-se de Rio Largo para ter independência
total.
Antes conhecida como povoado denominado
Carrapato, Satuba basicamente era formada por algumas casas de taipa, cujos
primeiros moradores foram familiares de Manoel Joaquim de Barros e de sua
esposa Úrsula de Melo Barros. Suas terras pertenciam à vila de Santa Luzia do
Norte, e depois a Rio Largo, de onde foram desmembradas.
Em 1893 foi construída uma capela, que
mais tarde, foi reformada para ser a Matriz de Nossa Senhora da Guia. Dois
sítios e dois engenhos garantiam o desenvolvimento do povoado, um dos quais se
localizava no terreno onde funciona hoje a Escola Agrotécnica Federal de Satuba
(Instituto Federal de Educação Tecnológica de Satuba). A navegação lagunar, com
pequenas embarcações, fazia a comunicação com Santa Luzia, Coqueiro Seco e
Maceió.
O crescimento populacional em Satuba
começou a ganhar força com a chegada da linha férrea, fato que foi reforçado
mais adiante com o surto de estradas de rodagem que ligavam a capital ao
interior, principalmente no sentido do Agreste e do Sertão, onde proporcionou a
implantação da primeira escola pública do povoado, que até 1950 pertencia a Rio
Largo.
Após o censo os moradores começaram a
lutar pela emancipação. Assim em 1960, a lei nº 2.265 estabeleceu a sua autonomia
política e administrativa. A proposta da comunidade foi abraçada e liderada
pelos políticos Aristeu Lopes de Oliveira e Walter Figueiredo, este então
deputado estadual por Rio Largo.
Carrapato, então, teve alterado seu
nome para Satuba, que segundo a professora Carmem Lúcia Dantas, “o povoado
passou a ser chamado de Satuba, que se acredita ser uma corruptela de saúva, ou
saúba, devido a uma espécie de formiga que muito incomodava os operários que
construíam a trilha férrea da Great Western”.
A povoação desenvolveu-se de forma lenta e só recebeu impulso mais forte, com a chegada dos trilhos da estrada de ferro. Por esta ocasião, seu topônimo foi modificado para Satuba, originado, - segundo alguns da saúva, conhecida formiga que existia na localidade.
HECKEL TAVARES, DE SATUBA PARA O MUNDO
Aqui estão listadas
algumas obras de Heckel Tavares e seus parceiros:
o
Azulão (c/Luís
Peixoto), canção, 1929;
o
Bahia (c/Álvaro
Moreira), s.d.;
o
Banzo (c/Murilo
Araújo), canção, 1933;
o
Biá-tá-tá (c/Jaime
d'Altavitta), coco, 1934;
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
ORIENTAÇÕES: COPIAR AS
PERGUNTAS E RESPOSTAS DE CANETA!
1) Com base no texto explique o que é emancipação política.
2) Antes conhecida como carrapato, Satuba era formada basicamente por
casas de taipa, os primeiros moradores eram familiares de quem?
3) Qual foi o fator que levou o crescimento populacional de Satuba?
4) Qual os nomes dos políticos que lideraram a luta pela emancipação de
Satuba?
5) Satuba ofereceu para o Brasil um grande compositor chamado Heckel
Tavares. Pesquise na internet a letra da música Sussuarana feita por ele e escreva em seu caderno.
