8º ANO: Rev. Liberal do Porto e Independência (10.09.21)
Escola
Municipal Heckel Tavares
História 8º ANO – Prof. Márcio
Revolta Liberal do Porto
e Independência do Brasil
Com
a transferência da família real para o Brasil muitas mudanças ocorreram nos
dois países. Os portugueses estavam reclamando do absolutismo, da perda do
monopólio do comércio brasileiro e da ocupação militar inglesa. Essa
insatisfação explodiu em 1820 em um movimento conhecido como a Revolução
Liberal do Porto, essa revolução exigia a volta imediata de D. João VI para
Portugal.
Portugal enfrentava uma crise
política, econômica e militar:
·
Política: Com o fim das guerras napoleônicas
(1814-1815) os portugueses passaram a reivindicar a volta da família real para
Portugal, a metrópole estava sem rei, gerando indignação da população;
·
Econômica: Com a abertura dos portos brasileiros
e o fim do pacto colonial, a burguesia portuguesa que dependia do comércio
entre Brasil e Portugal passou a perder muitos recursos financeiros;
·
Militar: O exército inglês ficou em Portugal
com o consentimento de D. João VI, comandando as tropas portuguesas depois da
saídas do exército de Napoleão, gerando uma insatisfação dos militares
portugueses.
Enquanto D. João e sua comitiva
desfrutavam de privilégios no Rio de Janeiro esse era o cenário de Portugal.
Consequências da revolução: A volta da corte portuguesa em 1821, Fim do Estado
Absolutista em Portugal (Monarquia constitucional); Elaboração e promulgação da
primeira constituição de Portugal; Articulação da elite brasileira em torno de
D. Pedro I.
Independência do Brasil. Pedro Américo, 1888.
Após a volta de D. João VI para
Portugal, D. Pedro I foi deixado pelo pai para ser o príncipe regente, uma
forma de manter o Brasil ligado a Portugal. Contudo, às cortes portuguesas
começaram a exigir a volta de D. Pedro para Portugal. Reagindo a isso, a elite
do Centro-sul do Brasil iniciou um movimento para convencer D. Pedro a ficar.
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um manifesto com mais de 8 mil assinaturas, pedindo que ele ficasse no Brasil, ele concordou em ficar. O episódio ficou conhecido como o dia do fico. Em 4 de maio, D. Pedro determinou que qualquer ordem vinda de Portugal, só seria obedecida com o seu “cumpra-se”. Em 1º de agosto D. Pedro assinou um decreto que declarava inimiga as tropas militares enviadas de Portugal sem o seu consentimento.
Às margens do riacho Ipiranga, em São
Paulo, D. Pedro recebeu duas cartas: uma das cortes portuguesas e outra de José
Bonifácio. Na carta de Bonifácio dizia que D. Leopoldina havia reunido o
conselho de ministros para assinar a independência do Brasil. Com isso, D.
Pedro ratifica o ato de Leopoldina com o fato conhecido como o “Grito do
Ipiranga”, assim o Brasil conseguia sua emancipação política;
A independência foi liderada pela
elite do centro-sul (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), interessada em
manter a liberdade de comércio, ampliar a autonomia administrativa e conservar
privilégios.
ATIVIDADE
Obs: Copiar as perguntas e respostas no caderno.
1º) Quais eram as reclamações dos
portugueses após a transferência da família real para o Brasil?
2º) Explique a crise econômica vivida
pelos português que motivou a Revolução Liberal do Porto.
3º) Cite as consequências que a Revolução
Liberal do Porto.
4º) Explique porque o dia 9 de janeiro
de 1822 ficou conhecido como o “dia do fico”.
5º) O que o decreto de 1º de agosto de
1822 declarava?
6º) O famoso grito do Ipiranga foi
apenas para ratificar qual situação?
7º) Quais eram os interesses da elite
do centro-sul em apoiar a independência?
Comentários
Postar um comentário